domingo, 24 de julho de 2011

Quem envelhece não perde a capacidade de sonhar...

Neste último sábado, participei de um Encontro dos militantes e simpatizantes do Psol.

Foi a primeira vez que participei de uma "reunião" política.

Apesar de gostar muito de discutir e pensar política, eu nunca havia participado de uma reunião para esse fim.

É fato que, quando eu trabalhava na Prefeitura, eu não me envolvia em discussões, apesar de saber exatamente o que acontecia nas entrelinhas dos dicursos dos políticos da minha cidade.

Nos 33 anos de trabalho na administração pública, além da capacitação técnica, desenvolvi uma capacidade de intuição que, muitas vezes, me possibilita saber de coisas que acontecem nas relações administrativas e políticas, que ninguém precisa me contar. (risos) Fico nervosa, até, com isso, mas, o tempo passa e as minhas intuições acabam se confirmando.

Meu pai é o grande responsável por essa minha empatia/simpatia por política e, também, por todos esses anos trabalhando no serviço público.

Eu não consigo me desligar das questões que se relacionem com as pessoas da minha cidade, sejam funcionários ou população. Mas, cada vez que penso em fazer algo, mais efetivamente, me defronto com a deficiência humana daqueles que desejam paricipar do Poder Executivo ou Legislativo.

Óbvio que não posso afirmar, com isto, que eu seja perfeita. Não sou, mas, faço o possível para tornar-me uma pessoa melhor, especialmente, para que as minhas atitudes sejam o reflexo do meu discurso. Só que acabo exigindo dos outros, também, essa forma de ser.

Sei que não podemos mudar as pessoas, nem tenho essa pretensão. Mas, a partir do momento, que as "pessoas" poderão ocupar um lugar de "poder", onde vão ser responsáveis por gerir o nosso dinheiro, daí, sim, sinto-me na obrigação de exigir dessas pessoas que, no mínimo, cumpram a Lei.

Como disse o amigo, Nelson Bueno - dissidente do PT e agora filiado ao PSOL, "quem envelhece não deixa de sonhar", é verdade. Não consigo deixar de sonhar com a possibilidade de proporcionar uma qualidade de vida melhor à população, tão carente de necessidades básicas, físicas e emocionais.

Somos responsáveis por nossa condição de vida. Porém, nem sempre, algumas pessoas, conseguem buscar meios para que suas vidas sejam melhores, então, neste caso, o poder público deve proporcionar a essas pessoas meios para que encontrem caminhos para esse fim.

E nesse sonho, me encontro querendo ensinar o que eu aprendi na administração pública, à quem quer aprender e tentando encontrar pessoas com os mesmos ideais, com ações coerentes com seus discursos.

Já encontrei alguns, que, neste momento, não posso mencionar para não caracterizar propaganda política, mas no momento certo, direi.

Se você que está lendo esta minha reflexão pensa como eu, conte comigo.

Forte abraço
Fátima Pedro
Poá, 24/07/2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Apenas um desabafo....

Existem várias situações que não aceito, na vida pessoal e nem na vida pública. A mentira, a dissimulação, a injustiça, e a falta de conhecimento e competência na atuação em serviço público, seja como profissional, seja como político, é inadmissível.

Algumas vezes, penso, que eu deveria enfiar a cara e tentar, pelo menos, fazer algo. Até tentei, mas as conversas são sempre as mesmas: quem entra na política tem que entrar no "esquema"!!!

Meu Deus, que "esquema" é esse, que corrompe a dignidade humana?

Quando o homem vai tomar consciência plena do seu papel no mundo?

O mundo contemporâneo encontra-se em estado de "ebulição", no sentido de transformar a humanidade em seres dignos.

São os políticos e gestores da coisa pública sendo desmascarados. E, mesmo assim, os desmascarados utilizam-se da "máscara" de bons políticos e defensores da população, que ignora a verdadeira realidade dentro dos gabinetes oficiais e nas "rodinhas", onde subestimam a nossa inteligência e capacidade de observação (intuição).

Não aguento mais tanta dissimulação... tanto teatro....

Ainda bem, que apesar da minha indignação quanto às questões acima mencionadas, eu acredito no ser humano. Algum dia essa COISA muda... aaahhh muda!

Enfim, hoje esteve um lindo dia, apesar do ar seco. Mas, o sol aqueceu nossos lares e trouxe-nos a alegria de viver!

Estamos vivos e isto para mim é IMPRESCINDÍVEL!

Fátima Pedro
Poá, 15/07/2011.