domingo, 16 de dezembro de 2012

A Transição e o fim do mundo...



Alguns dos meus amigos, especialmente aqueles que não se encontram na mesma busca, pela compreensão da vida – do real compromisso que temos com este Planeta, devem estar pensando: “a Fafá enlouqueceu”... haha
Acalmem-se, queridos. Não enlouqueci. Estou plenamente lúcida. Meio “véinha”, esquecida, “trapaiada”, mas lúcida. rs

Apenas estou buscando algumas respostas, que nem todos estejam interessados em saber. Cada um, no seu tempo, encontrará esse momento na vida. ;-)
Óbvio que não devemos viajar na maionese e nem sair fora da realidade. Devemos curtir a vida, ficarmos felizes porque o Timão ganhou... (osantipiraaaa) haha.... Mas, sem nos esquecermos da sintonia com a energia positiva, embora a violência, nossas dores e adversidades da vida nos levem aos sentimentos de tristeza e angústia.

Se você acredita que a vida termina com a morte, a crença é tua e no momento derradeiro saberá se realmente tudo “terminou”.
Eu acredito na vida após a morte, na reencarnação, na comunicação dos espíritos (bons e maus), até porque continuamos sendo a mesma pessoa, com defeitos e virtudes, etc... etc... O espírito, na sua individualidade, guarda tudo durante todas as suas vidas, seja aqui na Terra ou em planos inferiores ou superiores.

O fato é que tudo, o que vivemos e experienciamos, fica registrado. Você por acaso nunca pensou: “mas eu já vi isso, ou já estive neste lugar, e não foi nesta vida!!!!!”... Não. Você não está louco (como a Fafá.. risos). Faz sentido, se considerarmos os conhecimentos adquiridos em todas as nossas vidas e, cuidadosamente, registrados em nossa mente “espiritual/energética”(?)... - ainda estou tentando compreender....
Mas... por que estou compartilhando estes meus pensamentos “loucos” com vocês?

Tudo começou com a história do fim do mundo no dia 21/12/2012.
“não, não é o fim do mundo e sim, uma volta, espiral acima, na cadeia da evolução.” (http://eradecristal.org/o-que-fazer-enquanto-esperamos-pela-transicao/)

Eu jamais acreditei nisto, pois acredito num DEUS que planejou tudo, através de seus mensageiros da Luz, ao construir este Planeta Maravilhoso que é a Terra.
Se Deus é amor e generosidade, como ele poderia “permitir” que tudo seja destruído. Até porque, tendo em vista nosso livre arbítrio, somos co-responsáveis por tudo que acontece por aqui, ou alguém discorda disto?

Enfim, a minha querida amiga, Arlete Santos, me apresentou um vídeo “A Transição Planetária e a Era de Cristal”,onde, sabiamente, a Ale Barello trouxe-me a confirmação daquilo que eu acreditava e já discutia com alguns amigos.
A partir daí encontrei o site e o grupo do Facebook - “Era de Cristal”, onde estou encontrando pessoas ressonantes nesta busca e “ferramentas” para a busca da sintonia com a Luz.

Quero deixar claro que esta reflexão toda, mesmo falando de vida após a morte e afins, nada tem a ver com religião. A ciência está a caminho da comprovação dessas questões que, ainda, não compreendemos.
Estamos num caminho de evolução da Terra, que neste momento passa por uma transformação. E, neste caminho de evolução, se não ficarmos atentos poderemos nos perder.

Portanto, meus queridos e amados amigos, desejo, do fundo do meu coração que procurem sintonizar-se com a energia da Luz, no sentido de, juntos, buscarmos abrir nossos corações, transformar os sentimentos de angústia, ressentimento, tristeza, por aqueles de esperança, perdão, amor e alegria.
Sei que não é fácil, especialmente para quem está passando por terríveis provações. Mas, acreditem, estas provações são exatamente a vida nos provocando à mudança.

Não importa quanto tempo temos de vida. O que importa é a nossa intenção interna de acessarmos a nossa essência primária, esquecermos um pouco toda essa confusão e barulho externos e buscarmos, no fundo do nosso ser aquela Luz, e nos apropriarmos da força que há tanto tempo deixamos de acreditar que tínhamos.
Como diz Ale Barello: De hoje, até a terceira semana de fevereiro, paulatinamente, a Kundalini da Terra se ativará e cada um de nós, no seu processo individual e conforme sua vibração pessoal, terá o privilégio de sentir sua energia sendo reabastecida e o Novo Ciclo chegando!
Escolham o que querem, porque é disso que serão abastecidos.
Quer amor? Terá mais! Quer medo, terá mais!”


Então? Vamos de mãos dadas e corações unidos? ... Buscando e pensando a Saúde, Alegria e Prosperidade em todos os sentidos... à caminho da LUZ!

Fátima Pedro
Poá - SP, 16/12/2012.


(sobre o significado da "kundalini" ´veja http://www.salves.com.br/kunkun.htm - ou fiquem à vontade para a pesquisa.

domingo, 25 de novembro de 2012

Refletindo sobre o Natal...


Há alguns anos não faço árvore de Natal.
Desde que meu pai partiu, depois o Emerson... Fiquei  anos com uma sensação de vazio, como se não houvesse motivo para comemoração. Depois que minha mãe partiu então, apesar da certeza da continuidade da vida após a morte, ainda assim, meu coração não conseguia pensar sequer em comemorar o Natal.

Bom, à meia noite do dia 24 de dezembro, todos os anos, nos reunimos,  minha família e alguns amigos, e eu sempre fico com a responsabilidade de fazer a oração, antes de nos deliciarmos com a ceia.
Nessa hora sempre agradeci  a Deus pela vida, por estarmos todos reunidos com saúde, e enviava vibrações de amor àqueles que partiram, sem esquecer claro de Jesus, agradecendo a Ele pelos ensinamentos que, apesar de todo o sofrimento que Ele passou, deixou-nos a possibilidade do aprendizado.
Nesta semana, encasquetei: “por que não montar uma árvore de natal?”

Qual seria afinal a motivação para tal feito?
Qual o objetivo real deste “ritual”?

Resolvi então não responder a nenhuma destas perguntas e, sequer,  entender o significado disto ou daquilo.
Fui na loja e comprei : uma arvorezinha (pequena), algumas bolinhas e enfeites, um presépio já montado e uma bola – daquelas que tem um papai noel e umas “nevinhas”  que se movimentam dentro.

Cheguei em casa, montei a árvore, e arrumei um cantinho na minha sala e coloquei também a foto da minha mãe... Ela adorava!
Apesar de pequenina – a árvore, trouxe-me uma sensação de felicidade. Como se aquele vazio – da saudade, estivesse aguardando para ser preenchido. Acredito que minha mãe, meu pai, enfim todos os meus queridos que partiram ficaram felizes e senti uma força se apossando da minha alma.

Agradeci e acreditei.
Não basta apenas dizer que temos Fé.

A Fé e ACREDITAR de verdade. Entregar nossas dores e dificuldades nas mãos de Deus. E deixar que Ele tome conta de tudo.
No momento certo a dor irá passar e os problemas... aaaahhh os problemas, são da vida aqui na Terra ou em qualquer lugar que estejamos.  Um dia, quando atingirmos a evolução plena, nem nos lembraremos de tudo isso.

Neste Natal, esteja eu onde estiver ou com quem estiver, perto ou longe, estarei vibrando muito para que Jesus, nosso Mestre e Consolador, ajude-nos a preencher qualquer vazio que haja nos corações de todos nós.
Que sejamos felizes todos os dias.

Fátima Pedro
Poá, 25/11/2012

sábado, 14 de julho de 2012

A POLÍTICA E NOSSAS ESCOLHAS


Em 1º de Outubro de 2008 eu estava aposentada e livre, pela primeira vez, após 33 anos, para falar e discutir sobre a administração e a política da nossa cidade. Até então, embora eu tivesse as minhas opiniões e condutas, não podia mencioná-las, pois a responsabilidade técnica sobre o meu trabalho era superior ao que eu pensava ou sentia sobre a política da cidade.
Foram 33 anos de serviço público na cidade de Poá, e, especialmente nos últimos anos, foi sofrido. Quiseram que eu jogasse o meu conhecimento técnico e competência no lixo, mas, graças a Deus e a amigos leais, que conheciam o meu caráter, me apoiaram e protegeram, e, por isso, eu não perdi um cargo de direção que eu ocupava há aproximadamente 20 anos. Esse cargo, não me foi “dado” por apadrinhamento ou troca de “favores”. Fiz um estágio de três meses, na gestão do Sr. José Massa (1989/1992), para que avaliassem se eu tinha competência, ou não, para assumir tal responsabilidade.
Bom, já que me sentia livre, pois eu não quis nem saber quem seria o próximo prefeito... Comecei a participar das discussões nas redes sociais.
Eu já observava, há algum tempo, e ficava com coceira nas mãos para escrever (risos), as discussões da comunidade do Orkut “Poá com Acento” e assim, livre, pude começar a conversar com os membros, que, em sua maioria, eu não conhecia.
Comecei a observar as conversas e discussões e, discretamente, fui participando e conhecendo algumas pessoas. Mesmo, virtualmente, fui descobrindo jovens inteligentes, com intenções valiosas e de um potencial humano que me deixavam muito feliz.
Enfim, eu estava descobrindo que nem tudo estava perdido. Que era possível, sim, mudar esse sistema falido de políticos corruptos e que cuidam apenas de seus interesses pessoais.
Foi então que eu tive a oportunidade de conhecer o Saulo Souza pessoalmente. Ouvi dele tudo o que havia de sonho e esperança em seu coração, em sua alma. Depois, veio o Tom Ucelli e ouvi também o seu coração. Ficamos amigos, companheiros de ideais e, confesso, adotei esses dois. Sinto-me, que me perdoem as mães de sangue, um pouco mãe deles. Pois, quando fazem ou escrevem algo que não concordo, ligo ou escrevo mensagem dando bronca neles... hehe
Algumas vezes chego a ser dura com eles e eles ficam chateados e ressabiados, mas depois conversamos e tudo fica compreendido... O Leandro de Jesus, Henrique Nicodemos, todos jovens com um potencial incrível e que me sinto orgulhosa “por demais” em tê-los conhecido e por essa oportunidade que a vida me deu.
Citei os quatro porque foram com quem mais discuti e conversei, inclusive pessoalmente. E foram tantos outros que estreitamos laços de amizade, que eu ficaria aqui só escrevendo nomes ao invés de entrar no objetivo de toda esta conversa.
Bem, o que me fez escrever tudo isto são as discussões e debates que tenho observado na comunidade “Poá com Acento” do Facebook.
Sim, acabamos todos deixando o Orkut e nos arrebanhamos para o Facebook... hehehe
Penso, que nosso conhecimento e inteligência devem ser utilizados sempre para o bem comum, a paz entre os povos, o encontro de possibilidades onde as “pessoas” possam ter uma vida melhor, mais saudável, com educação, saúde, segurança, cultura e tudo aquilo que é essencial à vida. E não falo só dos carentes de recursos financeiros não, falo também daqueles que têm dinheiro, que têm poder, pois somos humanos e, independente da situação financeira de cada um, temos nossas dificuldades, problemas e traumas para serem vividos e tratados com respeito.
Podemos discutir sobre as falcatruas, malandragem, dissimulação, hipocrisia dos “homens” na política? Claro que podemos. Mas, sem arrogância ou prepotência, onde, alguns, se colocam num lugar “narcísico” de donos da verdade. Isso sem contar aqueles que vestem a “fantasia” de anjos, como se nunca tivessem utilizado do bem público por interesse próprio.
Confesso que sei de muita coisa errada, conheço muitas pessoas que já passaram pela Prefeitura e até algumas que não passaram, que deixam a desejar no tocante à honestidade e em seu caráter. Pessoas que, embora já tenham praticado as mesmas ações que criticam hoje. Pessoas que perseguiram servidores, alguns por serem honestos, outros por ocuparem cargo em comissão e terem compromisso “eleitoreiro”, por isso, e não por sua competência e/ou conhecimento na área pública.
O que pretendo com tudo isto? É dizer a vocês, meus amigos e até aqueles que não são tão amigos, que respeitem as escolhas uns dos outros.
Cada um tem seus motivos e seus objetivos. E, algumas vezes, precisamos entrar no covil das cobras para tentarmos encontrar uma brecha e, com a proteção Divina, tentarmos mudar aquilo que nos parece imutável nesse “sistema” de atuação na política – seja em que lugar for do mundo.
Eu acredito que podemos fazer um mundo melhor. E é por isso que eu acredito nos jovens, especialmente naqueles jovens que tiveram a possibilidade de tornarem-se pessoas melhores, para, quem sabe, auxiliarem na busca de possibilidades para aqueles (crianças e jovens) que não tiveram tanta sorte na vida.
Por isso, meus queridos e queridas, não se deixem levar pelo deslumbramento de, momentaneamente, poderem ocupar um lugar de poder. Isso é passageiro, podem crer. Discutam, sim, debatam, sim, mas com respeito pela escolha do outro. Cada um, em sua consciência, sabe o que fez de certo ou errado, e o que determinou a sua escolha.
O julgamento final não somos nós que fazemos, aliás nem temos esse poder, mas é a própria vida que vai nos dar a resposta por nossas atitudes e ações.
Cada um, com sua consciência que assuma a responsabilidade por seus atos.
Com todo o carinho e respeito,

Fátima Pedro
Poá, 14 de julho de 2012.



sexta-feira, 16 de março de 2012

POLÍTICA



Há quem muito foi dado, muito será pedido.”

“Se os homens públicos e os da política tivessem a humildade de anexarem este lembrete evangélico às suas consciências: e se tal lembrete fosse referendado em todos os atos públicos e oficiosos, antes de se iniciar qualquer obra ou executar qualquer sentença, talvez quem sabe um filamento de luz iluminasse a cada um prevenindo esses homens de cometerem enganos e injustiças sociais, lembrando que a justiça divina muito pedirá a quem muito foi dado.

A priori, nenhum sistema político ou de governo será ideal, no sentido de sua grandeza em servir ao povo, se, governo, político e povo não agirem moralmente com correção.
Mas, como mensurar o nível de correção e através de que moral? Francamente, se houver uma moral mais elevada e justificada que a do Cristo, que a ponham em prática, senão rendam-se a ela.
Se a política fosse eminentemente a arte ou a ciência de fazer o bem, os maiores benfeitores da humanidade seriam os políticos, indiscutivelmente.
Em tese, pelo menos, é o que eles deveriam ser: guardiães da sociedade e incansáveis promotores de benfeitorias públicas visando o bem estar das populações, bem como facultando-lhes as condições ideais para o seu melhor desenvolvimento físico, psíquico e espiritual.
A história nos demonstra: os grandes benfeitores da humanidade foram aqueles homens que negaram a si mesmos para fazer grande bem aos seus semelhantes.
Em tese, pelo menos, essa deveria ser a missão de todo e qualquer político.”
Extraído do Livro: Pensamentos sobre a humanidade – pelo espírito Pirandelo/médium Elifas Alves
Fátima Pedro
Poá/SP - Em 16/03/2012